Estava para escrever esse texto há um tempo já, e sempre não me vinha inspiração. Hoje, 06h30 am aqui em Dublin (cidade que estou vivendo há quase 11 meses) acordei, fiz minha meditação diária e no meio dela lembrei do post. Como não coloquei publiquei nada ainda por aqui?
Enfim, tudo no seu tempo! Mas voltando ao asunto principal desse post, a gente vem falar de TEMPO. E o que tem isso haver com tapioca?
Em uma bate-papo com minha mãe há alguns meses atrás, falamos sobre peneirar a tapioca e me veio o estalo que ela sempre fazia isso, pois além de achar que a massa ficava mais saborosa, era como uma terapia pra ela. Junto com isso lembrei que nos meus primeiros anos morando em São Paulo, vida comospolita agitada, nunca deixei minha tapioca de lado, mas faz a massa nem passava mais pela cabeça, era comprar a massa no mercado e fazer! Peneirá-la? Isso ficou em segundo plano.
Depois que cheguei em Dublin e aqui descobri o quanto minha vida paulistana era um tornado, a gente vai ajustando os ponteiros do relógio. A rotina da tapioquinha diária continuou na minha vida e peneirar passou novamente a ser parte do meu cotidiano: momento de colocar uma música, relaxa, ir dando carinho para a massa, deixar ela bem fininha, pronta para uma tapioca perfeita e crocante. Totalmente uma terapia, com já dizia a minha mainha.
Foi aí que voltou todo aquele prazer do momento, o tempo ressurgindo, sem pressa, com carinho! E mais que uma terapia, alí surgia a teoria do tempo, segundo nossa tão amada ❤
Em resumo, juntando esses dois pontos, tapioca e tempo, eles para mim super possuem uma ligação.

Entendi que com mais tempo, peneiro e tenho carinho por todo o processo de produção da minha tapioca. Consigo apreciá-la melhor, fazer uma massa ainda mais gostosa e consequetemente o sabor vai ficar perfeito para o que gosto. E se pensarmos isso é pra tudo na vida.
E você, quanto anda correndo e não apreciando os pequenos detalhes? Acredita assim como eu que peneirar a tapioca pode ser sinônimo de tempo?
Conta pra mim o que acha 🙂